Ó minhas mãos tão frias, quem
Vos enregelou nessa redoma breve
Que envolveu o meu silêncio no Além
E que calou no meu peito a dor mais leve?
Quem vos fadou destinos de ninguém
Quem vos largou em sombras de alva neve?
Ó minhas mãos tão frias, quem
Não vos paga o tanto amor que já vos deve?
Frias, brancas, esmaecidas… sim
Vós sois o fiel retrato de mim
Que assim me dou e ninguém me acarinha
Mãos tão frias… mas tenho a alma quente
E sinto amor e dor por toda a gente
E sinto-me tão só… gelada… pobrezinha…
(Felipa Monteverde)
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
As rosas
A rosa que me deste, amor, picou-me
Tantos eram os espinhos que ela tinha
Era uma bonita rosa e era minha
Mas com tantos espinhos magoou-me.
A rosa que me deste, amor, picou-me
Feriu meu coração e a alma minha
Tantos eram os espinhos que ela tinha
Que essa rosa… tão bonita… magoou-me.
Amor, tira os espinhos às rosas
Para que não firam o meu coração…
Apesar de serem flores tão formosas
Magoam a minha alma de paixão
Provocando penas dolorosas...
Como agudos gumes da traição…
(Felipa Monteverde)
Tantos eram os espinhos que ela tinha
Era uma bonita rosa e era minha
Mas com tantos espinhos magoou-me.
A rosa que me deste, amor, picou-me
Feriu meu coração e a alma minha
Tantos eram os espinhos que ela tinha
Que essa rosa… tão bonita… magoou-me.
Amor, tira os espinhos às rosas
Para que não firam o meu coração…
Apesar de serem flores tão formosas
Magoam a minha alma de paixão
Provocando penas dolorosas...
Como agudos gumes da traição…
(Felipa Monteverde)
Os rios correm para o mar
Os rios correm para o mar
As águas das marés enchem os rios
É simplesmente um receber e dar
É dar e receber sem falsos brios.
Também eu te entrego beijos sem cessar
Mas os teus lábios para mim são frios
Recebes sem quereres também dar
E o que me dás são gestos fugidios…
Ávida de sentidos e desejo
E és afinal apenas sonho meu
Um sonho que dormi sem acordar
E eu continuo a dar-me em cada beijo
Sem receber em troca um gesto teu
Que me faça ser feliz só por te amar…
(Felipa Monteverde)
As águas das marés enchem os rios
É simplesmente um receber e dar
É dar e receber sem falsos brios.
Também eu te entrego beijos sem cessar
Mas os teus lábios para mim são frios
Recebes sem quereres também dar
E o que me dás são gestos fugidios…
Ávida de sentidos e desejo
E és afinal apenas sonho meu
Um sonho que dormi sem acordar
E eu continuo a dar-me em cada beijo
Sem receber em troca um gesto teu
Que me faça ser feliz só por te amar…
(Felipa Monteverde)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Sonho lindo
Esta noite eu tive um sonho lindo
Um sonho de amor e amizade
Era sonho ansiado e tinha vindo
De outro sonho e de outra realidade.
E na alegria deste sonho, findo
Com o nascer do dia e a claridade
Eu hoje ando a cantar e rindo
Na minha ânsia de sonhar verdade.
Sonhei um sonho, um sonho bom e belo
Um sonho que seria bom vivê-lo
Porque a realidade é dura e crua...
E guardo esse sonho, não o quero esquecer
Nunca será real, nunca o irei viver
Mas foi tão bom sonhar que eu era tua...
(Felipa Monteverde)
Um sonho de amor e amizade
Era sonho ansiado e tinha vindo
De outro sonho e de outra realidade.
E na alegria deste sonho, findo
Com o nascer do dia e a claridade
Eu hoje ando a cantar e rindo
Na minha ânsia de sonhar verdade.
Sonhei um sonho, um sonho bom e belo
Um sonho que seria bom vivê-lo
Porque a realidade é dura e crua...
E guardo esse sonho, não o quero esquecer
Nunca será real, nunca o irei viver
Mas foi tão bom sonhar que eu era tua...
(Felipa Monteverde)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O que sente quem ama
O que sente o peito de quem ama
Quando vê o rosto bem amado
Quando ouve o som tão desejado
Sua voz, que suave nos chama?
O que sente o peito de quem ama
Ao olhar essa face adorada
E beijá-la, na ânsia sonhada
Beijos tais que penetram na alma?
O que sente quem ama assim
Com loucura e ternura e paixão
É o céu, é inferno, é um penar sem fim
Na loucura voraz que nos rouba a razão.
O que sente quem ama assim
Só seu peito o sabe, só o seu coração…
(Felipa Monteverde)
Quando vê o rosto bem amado
Quando ouve o som tão desejado
Sua voz, que suave nos chama?
O que sente o peito de quem ama
Ao olhar essa face adorada
E beijá-la, na ânsia sonhada
Beijos tais que penetram na alma?
O que sente quem ama assim
Com loucura e ternura e paixão
É o céu, é inferno, é um penar sem fim
Na loucura voraz que nos rouba a razão.
O que sente quem ama assim
Só seu peito o sabe, só o seu coração…
(Felipa Monteverde)
Hoje fui ao mar
Hoje fui ao mar para ver se te via…
Com pena, no mar não te pude encontrar
E esperei tanto, na maré vazia
Cansei os meus olhos, cansei meu olhar.
Hoje fui ao mar para ver se te via
Para o mar olhei e no mar não te vi
E tanto esperei, durante todo o dia
Que meus olhos, cansados, fugiram dali.
Hoje fui ao mar para ver se te via
E do mar não gostei, pois ele me dizia
Que na imensidão de toda a sua água
Jamais eu te veria, já lá não estavas
De mim tu fugias, sozinha ficava
E espraiou-se o mar em toda a minha mágoa…
(Felipa Monteverde)
Com pena, no mar não te pude encontrar
E esperei tanto, na maré vazia
Cansei os meus olhos, cansei meu olhar.
Hoje fui ao mar para ver se te via
Para o mar olhei e no mar não te vi
E tanto esperei, durante todo o dia
Que meus olhos, cansados, fugiram dali.
Hoje fui ao mar para ver se te via
E do mar não gostei, pois ele me dizia
Que na imensidão de toda a sua água
Jamais eu te veria, já lá não estavas
De mim tu fugias, sozinha ficava
E espraiou-se o mar em toda a minha mágoa…
(Felipa Monteverde)
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