Olá, seja bem-vindo.
Este blog foi criado no dia 21 de Janeiro de 2010. Será um blog onde apenas publicarei sonetos, nada mais do que sonetos. Espero que os apreciadores deste estilo de poesia me visitem e comentem, façam críticas, para eu melhorar o que tiver de ser melhorado e me alegrar com o que estiver bem feito. Obrigada. FELIPA MONTEVERDE

sábado, 20 de março de 2010

Confissão

Confesso-te um amor tão dolorido
Num coração tão sofredor e amante…
No meu peito bate um sonho ressequido
Na aridez desta dor dilacerante.

A ti confesso o meu amor banido
Dolente… num coração inquietante
Que na imensidão fica perdido...
Lua esquecida em Quarto Minguante.

Confesso este amor… o coração sofrido…
A mágoa e o tormento que me dás
Ao dizeres-me adeus, que se acabou…

Findou o teu amor por mim sentido.
A paixão que nos unia, agora jaz…
Mas confesso-te o amor que ainda te dou.

(Felipa Monteverde)

sábado, 13 de março de 2010

Astro-rei

No céu azul eu voei para ti
Para ti olhei e eras o meu Sol
Mas nesse céu tantas nuvens vi
Formou-se nevoeiro… e tu farol.

No céu azul tu eras o meu Sol
O Sol ardente, astro-rei aqui
E no meio das nuvens meu farol
Faroleiro de mim mas não de ti…

Meu Sol… e eu girassol carente
Rodando para ti o meu olhar
Olhando para ti no meu amor…

Amor por ti, em mim tão permanente
Tão cheio de carinho pra te dar
E tu meu Sol, meu astro-rei de dor…

(Felipa Monteverde)

sábado, 6 de março de 2010

A outra

Eu não sabia que te amava tanto
Até ver-te com outra… sabendo que és dela…
Eu via o meu amor como um encanto
E como por encanto não pensava nela.

Eu não sabia que te amava tanto
Até ver-te com outra, da minha janela…
E desde esse dia me sufoca o pranto,
Quando percebi que eras todo dela…

Eu sempre soube que lhe pertencias
Mas era noutra vida, uma vida que vivias
Sem mim, e que era coisa pouca…

Uma vida sem sentido, insignificante,
E por isso me fizeste tua amante:
A mulher impura… leviana… a “outra”…

(Felipa Monteverde)