Tarde no tempo percebi sentidos
Que o luar escondia e eu não procurava.
Era assim como um favor que eu recusava
Para não perceber males temidos.
Males que a minha alma quase adivinhava.
Maleitas que aumentavam meus suspiros.
E tarde no tempo percebi esses sentidos
De que o coração me avisava.
Ele bem tentava, em vão, que eu ouvisse
A razão falar à consciência.
Que eu ouvisse a voz da tua ausência
E males e maleitas pressentisse.
Mas eu não ouvia... E essa voz tudo disse...
Sem que eu percebesse o sentido ou a essência...
Felipa Monteverde
domingo, 15 de fevereiro de 2015
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