Minha alma adormeceu no teu regaço
e os sonhos povoaram o meu sono.
O meu corpo era ânsia de abraço
e deixei-me assim ficar ao abandono.
Dormindo em teu regaço, no teu colo,
minha alma descansava de cansaços.
Os meus sonhos já sentiam o consolo
recebido do calor desses teus braços.
Sinto que a penumbra me acalma
que renova o amor e o sentido
de amar, amar e renascer...
E neste abandono da minh'alma
esqueço toda a dor que tenho tido
e deixo-me embalar e adormecer...
Felipa Monteverde
quinta-feira, 7 de julho de 2011
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2 comentários:
Excelente soneto.
Parabéns pelo talento que tens para o género. É tão difícil que ainda não me aventurei...
Beijo, querida amiga Felipa.
Olá, Felipa! Eu estava em busca de blogues interessantes... encontrei o seu; e o melhor é que você tem mais de um. Agora vou me deliciar com suas poesias.
Abraço.
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