Por um ideal de amor segui teus passos
pelos caminhos da esperança e da loucura,
deixando-me envolver em doces laços
que só me trouxeram dor e amargura...
Fiz o que querias, segui pelos teus traços...
obedeci, ansiando receber de ti ternura...
mas a vida só me deu tristes e baços
sonhos, mortos numa noite escura...
Era um ideal de amor que eu queria
era um sonho assim que eu perseguia
era poder amar, amar, amar...
Mas o amor traiu esse ideal
deixou-me entregue à semente do mal
que pelo coração me quis matar...
Felipa Monteverde
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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9 comentários:
Por um ideal de amor eu seguiria
até me esquecer de onde estava
até sentir o amargo da palavra
no coração que sofre esta agonia.
Por um ideal de amor entregaria
a vida à vida toda que te dava
seria astro e rei que governava
os sonhos em que dormes cada dia.
Seria mais que o sol, mais que o mar
seria mais que o medo ou o temor
de deixar de ser quem me conheço.
Seria a palavra, o verbo amar
o abraço, o beijo, o doce amor
em vez da cruel dor em que enlouqueço...
Kiss
Triste final de quem persegue o amor e este a maltrata.
Descobri este seu blog na casa da amiga Ana Martins.
Sei-a agora de Viana, eu vivo em Cerveira, o que nos faz quase vizinhas.
Também amo a poesia, embora poetisa não seja.
Espero voltar a lê-la.
Feliz Natal
Beijinho
Obrigada por me visitar e ainda pelos votos de Natal Feliz.
Espero manter o contacto vivo.
É bom estar com a minha gente, mesmo distrito, mesma fraternidade.
Beijinho
Ná
Um gosto conhecer o seu blogue.
Gosto muito de poesia, mas não
sou poetisa.Tenho todavia um
blogue onde insiro bastante
poesia.
Desejo-lhe um Feliz e Santo
Natal.
Saudações
Irene
Amor e dor de mãos dadas neste belíssimo soneto.
Gostei imenso.
Beijo, querida amiga.
Olá,querida
E como isso acontece!!!
Parece ser "normal" em se tratando de amor...
Bjm de paz e esperança
Hoje vim nesse cantinho que faz tempo não escreves.Lindo poema!!um beijo,obrigado pelos carinhos e lindo fds!chica
Por um ideal de Amor
Caminhei
Abracei sonhos e ilusões
recolhi sentimentos
Mais extensos que paixões
Desatei corações iludidos
Curei outros mais sofridos.
Senti o meu peito bater
Difícil foi a emoção conter.
Abracei sempre rosas e espinhos Urzes,silvas e estilhaços.
Nas grandes tempestades da vida
Tantas vezes fiquei comovida
E por mais que tenha reflectido
Retirei sempre a conclusão
Que o Amar é muito mais que a lógica e a razão...
Utilia Ferrão
Quando a semente do mal faz das suas...
O teu soneto é excelente. Gostei muito do ritmo e das sonoridade que ele tem.
Beijo.
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