Submeto-me à vontade do destino
Que me trava o caminho e o andar.
Obedeço a um impulso do divino
Que não me deixa naufragar.
Submeto-me a este andar peregrino
Pela vida que percorro sem pensar;
Obedeço ao instinto e ao divino
Que guiam o meu caminhar.
Desconheço o porvir e o alimento
Obediência é a minha estrela-guia.
Nada busco, tudo nego ao pensamento
E ele me nega a vontade e a fantasia…
Submeto-me ao capricho de um momento,
Um instante que o futuro não previa.
Felipa Monteverde
1 comentário:
Maravilhoso este soneto! Ó Felipa que enorme inspiração. Beijinhos Ailime
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