Na existência de uma vida torturada
És tu o meu carrasco… meu algoz…
E há ausência de sentidos, onde nada
Se move, por temor à tua voz…
Existência sem ser vida… onde após
As lembranças, resta a madrugada…
Vãs e eternas ilusões, numa toada
Em que se vive a dois, sem sermos sós…
Será que reconheço esta existência?
Será que é comum esta ausência
Presente em nós… em mim… em ti?
Recordo vagamente… tenho a ideia
De um dia entrar numa cadeia
Onde o tempo parou… parou… e eu não vi…
(Felipa Monteverde)
domingo, 9 de maio de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário