Procuro a cadeia dos teus braços,
Onde me prendo a ti e adormeço.
Silêncio! Não se ouçam os passos
Do ciúme e da angústia em que enlouqueço…
É amor, só amor o que te peço…
Carinho e ternura, os teus abraços
Onde, confiante, me despeço
Da amargura que me envolve com seus laços…
Serei tua esta noite, na escuridão
Em que se esquece a alma e o coração
E os corpos se entregam com ternura…
Depois - silenciosamente - dormirei,
Na cadeia dos teus braços calarei
A chegada do ciúme e da loucura…
(Felipa Monteverde)
domingo, 13 de março de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Silêncio! Dorme a noite nos meus braços
adormeceu o amor dentro de mim;
esquecem-se temores e cansaços,
nascem sonhos entre lençóis de cetim...
Mais um excelente soneto, minha querida amiga. Gostei imenso das tuas palavras.
Beijos.
Que se cale, que se dane,
E silêncio, por favor!
Que o teu existir me abane:
Rega-me com o teu amor!
Bravo, Felipa!
Felipa, para quando novos sonetos?
Beijos.
Enviar um comentário