terça-feira, 12 de abril de 2011
Abandono
Nas palavras sempre doces que te disse
Ardia amor por ti, em branca chama,
Mas permiti ao teu amor que me ferisse
Deixei-te destruir a minha alma.
Deixei que o teu corpo possuísse
O meu corpo enamorado, que te ama;
Deixei que esse prazer me iludisse
Abri-te os lençóis da minha cama.
Mas tu feriste de paixão o meu amor
Cravaste no meu peito esta dor,
Roubaste-me a razão e a alegria...
Trocaste-me por outra, que vendeu
O que o meu amor te ofereceu
Mas que para ti nada valia…
Felipa Monteverde
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4 comentários:
Minha querida
Um poema nostálgico, mas nem por isso menos belo...sentimentos à flor da pele.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Sonhadora amiga,
Obrigada pela visita. Nostalgia é um sentimento que me persegue e nem sempre consigo descrevê-lo, mas vou tentando.
Beijinho
Amiga Aguarela,
Este soneto é pura ficção, aliás a maior parte deles o é. Escrevo brincando com as palavras e para mim não passa disso.
Obrigada pela visita e comentário.
Beijinhos
A desilusão do amor tira mesmo a alegria...
Belíssimo soneto, gostei imenso da construção que fizeste.
Beijos.
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