Intimidas-me, tenho medo, não me sinto
À vontade estando na tua presença;
Tua voz soa-me tal e qual sentença,
Intimidas-me e eu me calo e consinto…
Tenho medo, medo de ti, da tua voz
Autoritária, opressora, sem carinho…
E pra esquecer tua presença em meu caminho
Eu me alheio… e assim já não tenho algoz…
Intimidas-me com teu ar tão opressor
Sempre sério, autoritário, que me prende…
E eu voo em liberdade, como um condor,
Voo livre, em alto céu e em chama ardente…
E me queimo e me vou ao seu calor
Pra não ouvir a tua voz tão deprimente…
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
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