Andei caminhos tão desencontrados
Que me perdi do dia em que te vi...
Perdi-me até dos sonhos mal amados
Que nasceram quando eu nasci...
Andei por aí perdida, nesses lados
Onde mora o dia em que te vi,
Procurando amor entre os bocados
De lembranças espalhados por aí...
Fugi ao medo... à aventura... à dor
De te perder ou encontrar... e assim
Fui refúgio de um erro, um dissabor
Que escondi entre o musgo do jardim,
Para agradar a quem é mal maior
Do que todos os que há dentro de mim...
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
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6 comentários:
Caminhos desencontrados, dura estrada
para quem viaja procurando ser
a perdição e o encontro na jornada
que afasta e aproxima sem saber...
Acreditas que eu nunca escrevi um soneto?
Acho difícil, mas tu moves-te muito bem no género.
Este, é excelente.
Beijo, querida amiga.
Amigo Nilson, sabe que fazer sonetos é facílimo? Apenas tem de se ter em conta as rimas: ABBA BAAB ou ABAB ABAB nas quadras, ABC ABC, ABA BAB OU AAB CCB nos tercetos e deixar a inspiração fazer o resto.
Obrigada pela visita, beijinhos
Tia Fêê =)
Quanto tempo!
E vejo que não parou de escrever. =D
ótimo soneto :)
Nos vemos por aí ^^
Abraços, :)
Olá, Aru, há quanto tempo! Seja bem vindo :)
Tem visitado o nosso cantinho? Há por lá gente nova, que muito tem contribuído para o melhorar.
Abraço
Olá Felipa
Após uma pesquisa no google, encontrei nos resultados para meu blog alvarooliveira-poesia,
uma publicação sua, divulgando a sessão de lançamento de meu livro, que teve lugar em 09/01/2010. Me senti extremamente sensibilizado
e ao mesmo tempo envergonhado pelo meu silêncio. Dificilmente faço este tipo de pesquisa no Google. Hoje, casualmente fiz uma pesquisa e acabei chegando a este seu blog.
Depois de uma leitura neste seu blog (muito original), rendo-me ao seu talento poético.
Seus sonetos têm sensibilidade e sentimento.
Foi um prazer encontrar seu belo espaço.
Beijo
Alvaro Oliveira
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