São desprezo, não digas que não
As tuas demoras, e pronto o jantar…
E eu tão só, cansada de esperar…
São desprezo, compreendo então…
Está pronta a mesa pra servir
Tudo: pratos, talheres e pão…
E é desprezo, não digas que não,
Quando chegas já estou a dormir…
É desprezo, eu sei que é desprezo
O que sentes, o que te inspiro
O que em ti por mim está aceso…
E olhando o jantar arrefecido
Vem-me à ideia, como um grande peso
Teu desprezo, espada em que me firo…
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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