Vi o luar cinzento que marcava o meu destino
Nas sombras que conheço muito bem.
Nos caminhos, um pobre e louco peregrino
Gritava amores que eram dores de ninguém…
A lua extinguiu-se, como um sonho clandestino
Que receia ser olhado e aos olhares se abstém.
Nos caminhos, um pobre e louco peregrino
Segue no escuro amores que são dores que ele tem...
Também eu serei a louca, a insana
Percorrendo caminhos e veredas ao luar
Gritando amores… meretriz e leviana
Só por ti… por ti padeço esta vontade de gritar,
De chorar paixões… nesta fantasia lhana
Que é o meu modo de ser e de sofrer por tanto amar…
(Felipa Monteverde)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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1 comentário:
Ah! Os poetas e o luar! Sempre uma inspiração linda!
Beijos
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