Desliguei-me da memória que trazia
Presa a um destino triste que renego:
Já sei qual o enigma que escondia
A descolorida cor do teu segredo…
Falaste comigo sem dizer o que devias
Iludiste um nobre amor a que me entrego;
Perdeste-me num sonho em que dormias
Num abraço feito de desassossego…
E eu persegui um sentido tão abstracto
Em que me abstive de te ver e entender
E sabendo que estás em mim imerso…
Desliguei-me de um passado e triste facto
Onde me prendi a ti sem perceber…
Tomando um falso amor por universo…
(Felipa Monteverde)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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1 comentário:
Desliguei a alma e o coração
mas não desliguei o pensamento
de quem me acompanha a solidão
e me dá ilusões por alimento.
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