Havia um pensamento errante
Que vagueava pela minha mente.
Por lá ia andando, lentamente
Até se tornar lúcido e constante.
E eu o afastava, esse habitante
Que me cansava os nervos e a mente
E me tornava dócil dependente
De pensar nele a todo o instante.
Havia um pensamento… mas tive de expulsá-lo
De o arrancar de mim a ferro e fogo
Como se estivesse cravado em minha pele.
Havia um pensamento… e agora recordá-lo
Faz-me desejar tê-lo em mim de novo
Dá-me um vazio imenso de ser ele…
(Felipa Monteverde)
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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