Quando me beijas, nem sei bem o que sinto
Não sei ao certo o sabor do teu beijo.
Ósculos de pecado... e eu consinto
Enquanto a boca ilude o meu desejo.
Quando me beijas, outra boca pressinto
Outros lábios a beijar como eu te beijo.
Mistura de pecado... mel... absinto
Num sabor agridoce em que fraquejo.
Sabe-se lá um beijo de onde vem!...
Da tua boca, traz com ele tantas outras,
Tantas bocas já beijaste antes da minha...
E todas essas bocas também têm
O travo doce e frio a outras bocas
Que uma boca nunca beija outra sozinha...
(Felipa Monteverde)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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