Amor: sonho e angústia, dor agreste
Que nos inunda o peito e o sentir…
Fétida noite, vaso de flor silvestre
Que seus ramos estende pra ferir
E nos entranha o peito, e se nos veste
De ilusórias falas… e ao ouvir
Esses cantares, a alma incauta investe
Contra a razão que a quer desiludir.
Amores: ai sentidos ingratos e pagãos
Que perseguis na noite a lassidão
Das almas sofredoras, fáceis presas
Das vossas investidas enganosas…
Prometeis alvos sonhos, alvas rosas
E nada mais nos dais do que tristezas…
(Felipa Monteverde)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário